Em meio ao desolado cenário de uma parada de caminhões no interior dos Estados Unidos, um grupo de jovens trabalhadores do sexo — conhecidos como lot lizards — sobrevive à margem da sociedade, oferecendo seus serviços em um local apelidado de Candy Land. A rotina de Sadie, Riley, Liv e Levi é marcada por perigos constantes, mas tudo muda quando Remy, uma garota expulsa de uma comunidade religiosa ultraconservadora, se junta ao grupo.
O que começa como uma tentativa de acolhimento logo se transforma em uma espiral de violência e mistério. À medida que mortes brutais começam a ocorrer, segredos sombrios vêm à tona e a linha entre redenção e vingança se desfaz. Com uma atmosfera sufocante e crítica social afiada, o filme mistura o horror slasher com um olhar humano sobre os marginalizados, revelando que nem tudo é o que parece sob os neons da estrada.
O filme foca muito sutilmente em alguns temas como:
Humanização dos marginalizados: Apesar de ser um slasher, o filme dedica tempo para construir os personagens que vivem da prostituição, mostrando suas fragilidades, medos e relações.
Crítica social: Aborda os riscos enfrentados por trabalhadores do sexo, como violência sexual, falta de apoio médico e exclusão social. Há cenas que tratam de temas como menstruação, gravidez e abuso, com alerta para gatilhos.
Religião e repressão: A personagem Remy, expulsa de uma comunidade religiosa ultraconservadora, representa o conflito entre fé e liberdade, e sua jornada é marcada por uma transformação radical.
Violência e vingança: O segundo ato do filme acelera com mortes brutais e revelações sobre o verdadeiro vilão, explorando o limite entre justiça e psicopatia.
O filme começa de forma lenta, com a primeira morte ocorrendo após cerca de 40 minutos. Depois disso, o ritmo se torna frenético até o desfecho.
Embora tenha alguns furos de roteiro e atuações medianas, o impacto emocional e a atmosfera pesada compensam para quem busca um terror com substância.
Assista ao trailer do filme Terror na Parada de Caminhões: